terça-feira, 15 de novembro de 2022


A exposição casas de farinha, para além de um lugar econômico, um lugar de emoções, vem com a temática de transmitir uma visão da prática da farinhada, um fruto ativo da vida social e cultural passada de geração para geração, além de trazer uma realidade vivida, real e concreta, sem paradigmas, preconceitos e principalmente instigar você, o nosso público, a ter um olhar cultural construído por experiências, sejam suas ou de terceiros, também tentaremos criar uma concepção de como essa prática reflete no meio coletivo. De forma geral, a busca é a valorização cultural das casas de farinha e te trazer e te apresentar essa realidade linda de muitas famílias! Sejam bem vindos!


Nosso principal objetivo é informar e construir um conhecimento de forma didática e apropriada sobre as casas de farinhas para uma maior parte de público, além de tentar satisfazer emocionalmente, e culturalmente um interesse por novas experiências, um olhar critico e sensível por essa prática que formou, sustentou inúmeras gerações até hoje, e que por incrível que pareça é uma pratica quase não valorizada e estudada, mas que contém uma carga emocional e real passada de gerações para gerações. De forma clara, o objetivo protagonista do diante trabalho é a busca da revalorização, cultural e emocional sobre as casas de farinhas e todas as suas vivências.

Queremos transmitir uma nova visão ao público do que essas casas são e os efeitos que as mesmas tem na vida daqueles que fazem parte dessa cultura. O foco que nos move é pelo menos tentar criar uma relação com o público, criar uma “magia” real, sem paradigmas, preconceitos e principalmente que nos façam refletir e detectar dúvidas como: será que essa cultura está tendo o real conhecimento? E será que ela não vem sendo afetada com a passar dos anos ? Vamos usar fotos e entrevistas para vincular efetivamente essas pessoas com a exposição e o reconhecimento dos valores e importância. Tentaremos também criar uma concepção observada de um panorama próximo e individual e não apenas só repassar informações, mas sim, cativar, emocionar e ressaltar que cada indivíduo tem sim sua história pessoal que contribui para um coletivo.


(fotos autorais própria do blog)

(fotos autorais própria do blog)


(fotos autorais própria do blog)

As casas de farinha tem grande importância histórico-cultural, a matéria prima utilizada para fazer a farinhada é a mandioca, onde se transforma em vários alimentos, entre os quais; o beiju, a tapioca, os vários tipos de farofa, pirão, mingau, papa, bolos, sequilhos, entre outros. 

(fotos autorais própria do blog)

(fotos autorais própria do blog)

(fotos autorais própria do blog)

PASSO A PASSO DA FARINHADA: 

O processo da farinhada começa com o plantio da mandioca, depois da colheita é levada para a casa de farinha, onde é descascada é colocada na água para amolecer


Logo em seguida é triturada ou ralada, sendo depois prensada, até tirar todo líquido venoso, e mais adiante, peneirada e torrada, pronto para o consumo. Vale ressaltar que isso não é uma regra, muitas casas de farinha tem o seu próprio modo de produção.

(fotos cedidas pelo colunista e influenciador Motinha Mota)

(fotos cedidas pelo colunista e influenciador Motinha Mota)

(fotos cedidas pelo colunista e influenciador Motinha Mota)

(fotos cedidas pelo colunista e influenciador Motinha Mota)

(fotos cedidas pelo colunista e influenciador Motinha Mota)

(fotos cedidas pelo colunista e influenciador Motinha Mota)

(fotos cedidas pelo colunista e influenciador Motinha Mota)

(fotos cedidas pelo colunista e influenciador Motinha Mota)

(fotos cedidas pelo colunista e influenciador Motinha Mota)

REPRESENTAÇÃO DE FORMA CULTURAL, EMOCIONAL, MONETÁRIA:

Podemos dizer que as casas de farinha representam de forma cultural e emocional a base e a tradição da agricultura familiar de muitas gerações. Podem ser encontradas em diversas regiões e foi e é, um produto essencial do nosso povo é o sustento e a sobrevivência de muitos pais, mães, avós, é uma comunidade em geral. Além de representar uma importância monetária, uma carga totalmente efetiva envolve-se nesse meio, é uma realidade mais presente que imaginamos, são responsáveis pela diminuição de fome em muitos locais brasileiros, gerações foram e são criadas a partir da fabricação das farinhadas. As casas também reforçam os laços de identidade quando se referíamos as populações da zona rural, criando laços de efetividade, instigando raízes e gerações de renda. 

Assista agora, a entrevista com a Dona Maria Sabina da Silva, uma raspadeira desde os 15 anos de idade, pertencente a cidade de Itarema.




O QUE MUDOU NA CULTURA:

Apesar da farinhada resistir ao tempo é total perceptível a diminuição dessa prática, isso acontece porque os mais jovens em sua maioridade não dão continuidade a prática e partem para os grandes centros para a busca de uma vida melhor. Outra questão que também tem contribuído é a diminuição das plantações de mandioca, como diz o senhor Manoel Fontana de Menezes, dono é trabalhador da casa de farinha no distrito de Araquém, Coreaú. Assistam a seguir:



AGRADECIMENTOS:

O desenvolvimento dessa exposição contou com a ajuda de diversas pessoas, dente quais queremos agradecer: Dona Maria Sabina, raspadeira e vô de uma das integrantes do grupo, ao senhor Manoel Fontana de Menezes por abrir a porta da sua casa e nos contar um pouco da farinhada, ao colunista e influenciador Moronha Mota, pelas fotos disponibilizadas, ao professor Francisco Denis Melo, a todos integrantes da equipe e principalmente a todo público por ter chegado até aqui e por ter nos dado a oportunidade de de te fazer conhecer mais dessa cultura tão nobre. Não se esqueça de compartilhar hein

Obrigada!


Trabalho realizado por:
Beatriz Freitas Farias 
Francisca Lara da Silva Oliveira 
Maria Diviane Souza Saturno 
Tailane Paiva Vasconcelos 
Thaisse Livian de Sousa Araujo 
Antonia Rayara de Aguiar Souza










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